Planta medicinal – Romã

Romã

Botânica

Nome científico: Punica granatum L.

Origem e descrição da planta:

Originária da região do Mediterrâneo e bem aclimatada no Brasil, esta espécie apresenta plantas com folhas simples isoladas e flores com corola vermelha alaranjada e cálice esverdeado, duro e coriáceo.

O fruto, arredondado e com casca também coriácea, quando bem maduro arrebenta-se, mostrando as sementes recobertas por mucilagem avermelhada.

A frutificação dura de dois a três meses por ano.

Romã
Romã

Cultivo

Hábito de crescimento: arbusto alto ou pequena árvore.

Ciclo da planta: perene.

Propagação: por estaquia, plantando-se pedaços de ramos finos, medindo 30 cm, em local protegido contra a dessecação pelo sol e pelo vento.

Forma de cultivo: em covas, distanciadas de 3,00 m x 3,00 m.

Adubação: colocam-se 5 kg de composto orgânico ou esterco de curral bem curtido por cova, antes do plantio (em fundação).

Irrigação: diária.

Colheita e secagem: a colheita deve ser realizada quando os frutos estão maduros; colocando-se as cascas dos mesmos e do caule para secar ao sol.

Naturezas química e farmacológica

Partes utilizadas: as sementes frescas e as cascas secas dos frutos, do tronco e da raiz.

Constituintes químicos: a casca do fruto contém tanino, alcaloides e uma substância antibiótica; as cascas do caule e das raízes contêm peletierina, que é um alcaloide tóxico para os platelmintos (vermes chatos), possuindo, também, propriedade vermífuga para a tênia (solitária).

Formas de uso: “in natura” e cozimento.

Indicações: as cascas do fruto, do caule e da raiz possuem ações anti-séptica, antiviral, adstringente e antibacteriana, sendo úteis nas estomatites, amidalites, gengivites, faringites e laringites, combatendo, ainda, os vermes chatos e a solitária.

Toxicologia: a planta da romã pode provocar náuseas e vômitos e é relativamente tóxica, havendo registros de intoxicação seguida de morte, pela ingestão de 150 g do pó da casca da raiz.

Receitas caseiras

Cozimento

Indicações: antimicrobiano e antiviral indicado no tratamento caseiro das infecções das gengivas e da garganta, bem como do herpes genital.

Ingredientes: 1 colher (de sopa) da casca do fruto da romã e 1 xícara (de chá) de água.

Modo de preparar: cortam-se as cascas de romã em pequenos pedaços, na quantidade de uma colher (de sopa), coloca-se na panela com 1 xícara de água e coloca-se para ferver por 3 a 5 minutos.

Côa-se e usa-se no mesmo dia.

Modo de usar: Nas inflamações da boca e da garganta: fazem-se bochechos ou gargarejos, duas vezes ao dia ou mascam-se pequenos pedaços secos ou frescos da casca do fruto, como se fossem pastilhas, mascando, no máximo, 10 pedaços por dia.

– No herpes genital: fazem-se aplicações diárias do cozimento sobre a região afetada, prolongando essas aplicações até 5 dias depois do desaparecimento dos sintomas.

Prazo de validade: faz-se a quantidade necessária do cozimento para o uso no mesmo dia.

Mais Dicas: https://www.plantasehortalicas.com.br

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