Eucalipto medicinal
Botânica
Nome científico: Eucalyptus tereticornis Smith.
Sinonímia: eucalipto medicinal.
Origem e descrição da planta: De origem australiana há, no Nordeste, muitas espécies de eucalipto, todas grandes e cultivadas.
Contudo, somente são medicinais as que contêm, nas suas folhas, o eucaliptol, princípio ativo que pode ser reconhecido através do cheiro.
O eucalipto medicinal possui dois tipos de folhas, sendo que as folhas medicinais são longas (medem até 30 cm), estreitas e curvas e se localizam nos ramos mais velhos.
O cheiro dessas folhas lembra o odor de remédio e não mas não do limão que é o odor próprio do tipo não medicinal, o eucalipto–limão (E. citriodora Hoock.), cujo princípio ativo é a citronela.
Essa espécie é utilizada na fabricação de desinfetantes e odorizantes, não devendo as suas folhas ser usadas em inalações, pois a citronela é substância irritante para a mucosa do trato respiratório.
Cultivo
Hábito de crescimento: árvore.
Ciclo da planta: perene.
Propagação: sementes.
Forma de cultivo: em covas distanciadas de 3,00 m x 3,00 m.
Adubação: colocam-se, na cova, 10 kg de composto orgânico ou esterco de curral bem curtido, no momento do plantio (em fundação).
Irrigação: irrigam-se duas vezes ao dia, até o sexto mês após o plantio.
Luminosidade: plena.
Colheita e secagem: colhem-se as folhas, após 6 meses do plantio, podendo secá-las à sombra.
Naturezas química e farmacológica
Partes utilizadas: folhas frescas ou secas à sombra.
Constituintes químicos: eucaliptol.
Formas de uso: chás e inalações.
Indicações: contra gripes, resfriados, tosse, bronquite, rouquidão e sinusite.